Ao longo dos anos, o uso de confinamentos para a terminação de bovinos aumentou, permitindo a redução no tempo até o abate e a manipulação nas características da carcaça. Mas este sistema ainda enfrenta desafios, como a necessidade de fornecimento da alimentação toda no cocho e custo da dieta.
Além de ajustar os níveis nutricionais da dieta dos bovinos de corte em confinamento, um outro ponto muito importante é o manejo alimentar. Uma das estratégias utilizadas para faze-lo é realizar a leitura ou escore de cocho.
Confira abaixo como fazer a leitura de cocho e quais atitudes devem ser tomadas em cada caso.
Escore #4 de cocho
No cocho da foto abaixo, podemos visualizar um escore 4 de cocho:

Esse exemplo é um erro drástico na alimentação. O cocho se apresenta cindícios de que os animais mal tocaram nos alimentos. Nesse caso, provavelmente houve um erro no fornecimento pelo vagão forrageiro e é necessário analisar com o tratador o que aconteceu. Pode ser que tenha havido um erro na oferta aos animais ou de abastecimento no vagão forrageiro.
Nesse caso, provavelmente não hhove falha na formulação ou quantidade a ser fornecida, mas sim, um erro operacional de abastecimento.
Escore #3 de cocho
No cocho da foto abaixo, podemos visualizar escore 3 de cocho:

Provavelmente o problema foi na previsão de consumo dos animais, que foi um pouco superestimada. Nesse caso, a recomendação é que haja uma redução na quantidade de alimentos a ser fornecido aos animais em torno de 2 a 3 quilos de matéria seca por cabeça.
Tal escore demonstra que está ocorrendo uma grande sobra de alimento, o que significa desperdício para a propriedade e para o confinamento.
Escore #2 de cocho
Na foto abaixo, podemos visualizar escore 2 de cocho:

Enquanto no escore 3 as sobras representam 50%, nesse caso representam de 10% a 20% do que foi fornecido aos animais. Ou seja, também houve uma superalimentação aos animais, ainda que menor do que no escore 3, essas sobras também são excessivas.
A recomendação é de uma redução de 1 a 2 quilos de matéria seca fornecida aos animais, para que se consiga reduzir as sobras e, consequentemente, a perda de alimentos.
Escore #1 de cocho
No cocho da foto abaixo, podemos visualizar o escore 1:

Alguns confinamentos chegam até a trabalhar com esse escore, quando se considera que está sobrando 5% da dieta fornecida. No entanto, essa ainda pode ser considerada uma sobra excessiva, de forma que é possível trabalhar com menores.
Porém, esse escore 1 é aceitável, não sendo necessário fazer nenhuma alteração no fornecimento de alimentos na dieta, mas caso essas sobras persistam, até pode-se pensar em reduzir o fornecimento em 0,5 a 1 quilo.
Escore #0,5 de cocho
No cocho da foto abaixo, podemos visualizar escore 0,5 :

Esse seria o escore ideal, ou seja, quando sobre em torno de 2% do que foi fornecido no dia anterior. Essa é a forma como o confinamento deve ser trabalhado, pois ele demonstra perdas mínimas.
A preocupação quando se tem o escore 0,5 de cocho é contrária à dos outros, ou seja, deve-se pensar em aumentar a quantidade de alimentos ao longo do tempo. Se esse escore baixar para zero, a recomendação é que se aumente a quantidade fornecida aos animais em 1 quilo de matéria seca.
Escore #0 de cocho
Na foto abaixo, podemos visualizar escore 0 de cocho:

Quando se trabalha com dieta à vontade, esse escore não é desejável, pois o cocho está praticamente limpo. Recomenda-se aumentar a quantidade de alimentos fornecidos aos seus animais, em torno de 1 a 2 quilos de matéria seca por cabeça por dia.
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