Uma pergunta muito comum em sistemas de cruzamento industrial é a seguinte: quando se trabalha com animal cruzado é estritamente necessário usar o creep-feeding?
Pesquisas mostram que a
diferença de peso à desmama de um animal cruzado que recebe o suplemento no período de amamentação, em relação a fazendas que não utilizam o creep-feeding,
é de uma arroba, ou seja, 30 quilos.
Assim, é preciso levar em consideração os
custos investidos em infraestrutura para a confecção do creep-feeding, além do
custo da ração, para
avaliar se o investimento feito na tecnologia traz resultados positivos ou não, com base na realidade de cada produtor.
Estratégias de uso para o Creep-feeding
O creep-feeding também pode ser utilizado para d
iminuir o tempo de desmama, ou para
aumentar do desempenho do animal no período da entressafra.
No caso da
desmama precoce, o uso do creep-feeding se mostra interessante nos casos de novilhas, com crescimento ainda incompleto e que devem ser enxertados na próxima estação de monta.
O creep-feeding também pode ser utilizado para aumentar o
desempenho do animal no período de entressafra. Quando a oferta de forragem cai e, consequentemente, a produção leiteira diminui, pode-se acrescentar nutrientes na dieta dos animais, desmamando animais mais pesados.
Propriedades que trabalham só com as crias e vendem os animais por quilo, podem obter vantagem com o creep-feeding por agregar valor ao produto. Para isso, é importante verificar qual o
consumo de suplemento pelo animal para ganhar um quilo de peso vivo e se o valor de venda trará resultados positivos ao pecuarista.
Assim, a decisão sobre o uso do creep-feeding depende de muitos fatores, variando conforme os objetivos e a realidade de cada propriedade.
Confira no vídeo abaixo o
Dr. Andre Valente, Professor da Universidade de Goiás, explicando sobre o uso do creep-feeding:
Essa é uma das aulas do curso-online
F1 Nelore/Angus: é viável investir em um animal geneticamente melhor?, do
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