4 dicas práticas para melhorar a qualidade do leite da fazenda

Postado em: 18/06/2018 | 2 min de leitura Escrito por:
A ocorrência de mastite em rebanhos leiteiros, tanto em sua forma clínica como subclínica, tem alta relação com o ambiente em que as vacas são alojadas.

O médico veterinário e produtor de leite, Eduardo Pinheiro, apresenta 4 dicas práticas para melhorar a qualidade do leite da fazenda:

1) Faça a avaliação do escore do orifício de teto

Diversos estudos apontam que orifícios lesionados aumentam a chance de uma nova infecção intra-mamária. Assim, a recomendação é de que se mais de 30% dos quartos mamários das vacas apresentarem orifícios de tetos lesionados, ou seja, rachados, a qualidade do leite da fazenda certamente está sendo afetada.

2) Se a vaca apresentar mais de três casos de mastite clínica na mesma lactação, a chance de cura do quarto é mínima

Dessa forma, a indicação nesse caso é que esse quarto seja inutilizado. A dica aqui é inutilizar o quarto com selante, e não com iodo.

Aplica-se o selante, não se ordenha mais esse quarto, o leite é reabsorvido e, na próxima lactação, esse quarto pode voltar sadio e produzindo leite.

3) Avalie o percentual de umidade da cama do Compost Barn

Esse talvez seja o maior gargalo do sistema, o indicador que está mais associado com a ocorrência de novos casos de mastite. Nesse caso, se a cama tiver 40% ou mais de umidade, a fazenda já está na zona de risco. Dessa forma, o ideal é manter o teor de umidade da cama do Compost Barn abaixo de 40%.

4) Faça duas vezes o pré-dipping

Isso tem um efeito direto no escore de limpeza do orifício de teto e, consequentemente, reduzirá muito a chance de a vaca apresentar mastite ao longo da lactação.

Confira no vídeo abaixo as dicas dadas por Eduardo Pinheiro:



Para saber muito mais sobre a influência do ambiente na ocorrência de mastite, acesse o curso Influência do ambiente na ocorrência de mastite, do EducaPoint, apresentado por Eduardo Pinheiro e gravado na Fazenda Riacho Doce.

Além de ser médico veterinário, com vários trabalhos na área de mastite e qualidade do leite, Eduardo é proprietário de uma fazenda que migrou do sistema semi-confinado para o compost barn, local em que este curso foi gravado.

Neste curso, ele mostra os principais gargalos de dois tipos de sistemas - semi-confinamento e compost barn - e qual a sua relação com a incidência de mastite no rebanho. 

Participe desse curso e entenda como a fazenda conseguiu mudar radicalmente seus resultados de produção e qualidade do leite, reduzindo a CCS de quase 1 milhão cél/ml para 300 mil cél/ml, e aumentando a produtividade média das vacas em 10 litros/dia/animal.

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