3 dicas para melhorar o controle de mastite na fazenda

Postado em: 29/05/2019 | 2 min de leitura Escrito por:
O controle eficiente da mastite em rebanhos leiteiros é essencial para garantir não só a sanidade do rebanho, como também a eficiência e rentabilidade do sistema produtivo, uma vez que esta doença é considerada a maior causa de prejuízos para a produção leiteira mundial.
 
Para evitar que a doença ocorra, tanto em sua forma clínica como subclínica, o produtor e toda sua equipe precisam estar atentos a aspectos de manejo, sanitários e também gerenciais.

O Prof. Dr. Marcos Veiga, um dos maiores especialistas em mastite e qualidade do leite, dá três dicas dicas importantes para melhorar o controle de mastite na fazenda:

Dica #1: Implantar uma rotina de coleta de informações da mastite clínica no rebanho.

Isso é fundamental para que se saiba qual o tamanho do problema dentro da propriedade. Isso pode ser feito de uma forma simples, por meio da coleta de informações da ordenha.

Assim, após a identificação do caso de mastite clínica, deve-se fazer anotações sobre esse caso, de forma que a fazenda crie uma rotina de anotações de casos de mastite clínica. Essas anotações podem ser feitas em caderno, prancheta ou planilha, sendo que o que importa mesmo é que sejam feitas.

Deve-se anotar:
  • Qual vaca apresentou a mastite clínica;
  • Data do registro da mastite;
  • Quarto afetado;
  • Informações sobre o protocolo de tratamento utilizado.

Dica #2: Muita atenção no manejo de ordenha!

O manejo de ordenha é fundamental para que a mastite seja controlada. Destaca-se aqui:
  • Cuidados na pré-ordenha, com tratamento das vacas evitando estresse e boas condições de conforto na sala de espera;
  • Cuidar para que a estimulação dos tetos seja feito no período adequado (entre 1 e 1,5 minutos antes do início da ordenha);
  • Uso de produtos de boa qualidade no pré e pós-dipping;
  • Secagem completa dos tetos;
  • Evitar a sobre-ordenha (ordenhar os animais sem o fluxo de leite);
  • Alojamento das vacas em local limpo e seco após a ordenha com disponibilidade de alimento para estimular a vaca a ficar em pé (para garantir o fechamento completo do canal do teto e reduzir risco de contaminação).
Dica #3: Tratamento de vacas secas associado com o uso de selantes na secagem.

O tratamento das vacas secas deve ser feito com um antibiótico específico para isso e tem o objetivo de curar as infecções subclínicas do rebanho.

Vale destacar que as taxas de cura da mastite subclínica são muito altas - de 70% a 90% - com o grande benefício de não haver a necessidade de descarte do leite.

O selante deve ser aplicado para auxiliar no fechamento do orifício dos tetos. Após o tratamento das vacas secas, deve-se massagear os tetos para que o antibiótico se espalhe. Em seguida, aplica-se o selante, mas, dessa vez, sem massagear os tetos.

A função do selante de tetos é criar uma barreira física que impeça a contaminação ambiental.
 
O conteúdo completo sobre esse tema tão crítico e essencial faz parte do curso-online Como controlar a mastite em 3 passos, do EducaPoint, ministrado pelo Prof. Dr. Marcos Veiga. 

Assista ao curso completo, aonde ele ensina como diagnosticar a mastite clínica e subclínica, como caracterizá-la através de testes e cultura bacteriana, bem como prevenir sua ocorrência, com corretas práticas de manejo de ordenha e terapia de secagem. Clique aqui para participar.

 
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