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Práticas de manejo no pré-abate influenciam a qualidade da carne

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Postado em: 07/10/2021 | 3 min de leitura Escrito por:
A qualidade da carne que chega à mesa do consumidor é resultado não só da forma como o animal foi alimentado, mas também do seu comportamento, bem-estar e manejo na fazenda. Um dos fatores essenciais é o manejo dos animais antes do abate, que impacta diretamente na qualidade da carne.
 
O manejo pré-abate envolve três elementos, chaves: os animais, as instalações e as pessoas. Esses elementos interagem entre si, gerando efeitos que podem contribuir para um bom manejo, desde que estejam em harmonia.
 
Confira o esquema abaixo:


É necessário conhecer cada elemento e sua influência nos demais, buscando sempre as boas interações. O melhor nível possível de bem-estar animal estará na intersecção positiva entre os três elos: animais, instalações e pessoas.
 
Os animais reagem ao ambiente e ao comando das pessoas envolvidas no manejo. As instalações, ou seja, como a estrutura física da fazenda e do frigorífico são projetadas, podem favorecer o manejo. Além disso, as pessoas também influenciam na forma como interagem com os animais e com as instalações.
 
Ainda existem poucas pesquisas sobre o impacto do manejo e do bem-estar animal sobre as características produtivas. Há, no entanto, um estudo publicado pelo professor Matheus Paranhos da Costa, em 2002, que mostra o impacto da adoção de um manejo racional pré-abate sobre a porcentagem de carcaças desclassificadas por contusão em um programa de garantia de qualidade.
 
O estudo mostra que, antes da adoção do manejo racional, a porcentagem de carcaças desclassificadas alcançava 20%. Já no primeiro mês de adoção do manejo racional, essa porcentagem caiu para 11,8%. Após 7 a 8 meses, a porcentagem de carcaças desclassificadas se estabilizou em torno de 1,3%, uma redução muito significativa, com excelentes resultados para o setor.

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Período pré-abate
 
Pode-se considerar que o período pré-abate se inicia 30 dias antes do abate e finaliza no momento do abate.
 
Durante esse período, podem ocorrer diversas situações estressantes para o animal que, por sua vez, podem impactar na qualidade da carne.
 
Na primeira fase do manejo pré-abate, as principais recomendações para minimizar o estresse são:
 
- Vender touro separadamente:
 
 
Isso significa não enviar touros em caminhões com animais de outras categorias. Os touros são animais maiores e mais agressivos, podendo comprometer a qualidade da carne dos outros animais por causar um estresse adicional.

- Não enviar ao abate animal adquiridos recentemente (1 mês):
 
 
É importante esperar esse animal se adaptar ao grupo, definir sua posição na hierarquia. Assim, durante esse período, o animal pode apresentar elevados níveis de estresse, o que impacta principalmente no pH da carne.
 
 
- Não manejar e embarcar animais em condições ambientais extremas:
 
Se o dia estiver extremamente calor ou frio, deve-se evitar fazer esse transporte. Além disso, não se deve enviar ao abate animais doentes ou fêmeas no cio, condições que já os tornam mais suscetíveis ao estresse.
 
- Formar lotes familiares:
 
Ainda na fazenda, deve-se formar os lotes para que a hierarquia já seja estabelecida, para depois conduzir esses animais nesses mesmos lotes.
 
- Evitar desidratação:
 
Os animais precisam ter acesso à agua enquanto aguardam o embarque.
 
- Evitar que o animal caminhe longas distâncias: 
 
Ao trazer animais de longas distâncias (acima de 4 quilômetros), estudos mostram que 30% do glicogênio das reservas musculares é perdido. O ideal é, ou embarcar os animais onde estiverem, ou trazê-los ao curral antes do embarque, onde eles poderão descansar, se alimentar e se hidratar, antes do embarque.

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